Em uma tentativa incomum para explorar seus próprios
aparelhos digestivos, os estudantes de arte Luke
Evans e Joshua Lake engoliram alguns negativos
de filme 35mm, dobrando cada peça em uma cápsula de cores vivas, que permitiu
aos ácidos e fluidos corporais processarem o filme com o mínimo risco de câncer
de cólon possível.
Uma vez eliminados, os negativos foram recuperados, limpos e
estudados em detalhe por um microscópio eletrônico, em última análise, eles
foram impressos em obras preto e branco gigantes.
O projeto, intitulado "I turn myself inside out" é
uma exploração desconfortavelmente íntima e humana do meio fotográfico.
Normalmente, as imagens são produzidas e processadas por máquinas, luz e
produtos químicos, mas esta série provocante substitui os processos
tradicionais pelos próprios corpos dos artistas e seus fluidos, para se chegar
ao produto final.
Por Odin Aguiar
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